Há tempos pensamos e discutimos sobre o tempo. Somos capazes de nos sentirmos felizes, mas também tristes e angustiados com o que vivenciamos ou esperamos vivenciar. O presente é efêmero, instantâneo, passageiro.
No entanto, as emoções e sensações que atribuímos ao tempo são as nossas interpretações, sejam elas no passado, presente ou mesmo no futuro, capazes de nos atingir no instante presente.
Falta-nos tempo para realizar tudo o que desejamos. Ainda não é o tempo propício, ou até
mesmo quando algo acontecer, será tempo de realizar o que tanto esperamos.
Se este tema é complexo por si só, tornou-se muito mais quando nos deparamos vivendo em um regime de exceção, que nos foi imposto, que restringiu mobilidade, suspendeu planos e hábitos e costumes em função da pandemia do covid-19.
Vivemos momentos que não escolhemos, que nos impõem o que nem sequer considerávamos. E mais ainda, nós não sabemos por quanto tempo. Entretanto, é nossa responsabilidade construir o futuro, viver da melhor forma o presente e ressignificar nosso passado.
Esse período de reclusão me fez lembrar de um livro de Viktor Frankl, “Em busca de um sentido”, que narra a sua própria experiência em busca do sentido da vida num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.
Desejo que em futuro próximo todos possamos, ao recordar dos tempos vividos em 2020, das escolhas e transformações que nos tornam melhores do fôramos no passado, e que nos permita construir um mundo novo, mais sustentável, justo, livre e harmonioso.
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José Vicente Barrella Teixeira

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